Sicília e África
Embora sendo um privatus devido à idade, Pompeu manteve os seus comandos sob a administração de Sulla e revelou-se um general talentoso.
O ditador confiava nos seus instintos e enviou-o em perseguição dos apoiantes de Marius, entrincheirados nas províncias da Sicília e África.
Pompeu varreu a ilha com as suas legiões, acabando com a resistência, mas ao mesmo tempo provocando desagrado das populações locais, que responderam com queixas. Não me falem em leis, nós estamos armados! foi a sua célebre resposta.
Em África obteve igual sucesso e no fim da campanha foi aclamado imperator pelas suas fiéis tropas.
De acordo com a tradição, Pompeu requereu ao senado o direito de celebrar uma parada triunfal, apesar de não ter estatuto consular, nem sequer senatorial. Os senadores recusaram o pedido do que consideravam um miúdo nem sequer oriundo de boas famílias, mas Pompeu estacionou as tropas à saída de Roma, recusando-se a conceder-lhes licença enquanto o seu desejo não fosse concedido. O ditador Sulla acabou por intervir e conceder-lhe o triunfo, mais para fazer a vontade ao genro que por medo.
É também nesta altura que Pompeu adquire o cognome Magnus, "o Grande", que segundo uma das versões foi atribuído pelo próprio Sulla com uma certa dose de sarcasmo.
sábado, 15 de novembro de 2008
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