quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DuraEuropos-Porta de Palmyra

Mapa de Dura-Europos na actual Síria

A Mina Persa em Dura-europos

Guerra química foi usada no tempo dos romanos

Uma interessante reportagem no Diário de Notícias:

http://dn.sapo.pt/2009/01/22/ciencia/guerra_quimica_usada_tempo_romanos.html

Guerra química foi usada no tempo dos romanos

LUÍS NAVES

Arqueologia. Uma pilha de corpos encontrada nas ruínas de Dura-Europos, uma fortaleza romana nas fronteiras orientais do império, sugere que os atacantes persas usaram cristais de enxofre, cuja queima produziu gases tóxicos. A manobra pode ter decidido o destino trágico da cidade

Local foi descoberto por acaso nos anos 30 do século passado

Soldados romanos que morreram num violento combate no terceiro século da era de Cristo podem ter sido vítimas de gases de enxofre, naquele que será o mais antigo exemplo conhecido do uso de armas químicas. O incidente ocorreu na remota cidade de Dura-Europos, por volta do ano 256, na fronteira oriental do Império Romano. Os soldados foram mortos por persas sassânidas, cujo exército tomou e destruiu a fortaleza na margem do Eufrates.

As ruínas de Dura-Europos, na actual Síria, têm sido objecto de cuidadosas escavações. Os arqueólogos descobriram túneis que foram usados durante o cerco da fortaleza e que embora não tenham destruído a muralha, serviram para decidir a fase final do combate. Num dos túneis havia uma barricada, incluindo esqueletos parcialmente queimados de soldados romanos, o que levou uma primeira equipa a sugerir um colapso do túnel, o que não explicava a presença de enxofre no local.

O arqueólogo Simon James, da Universidade de Leicester, avançou entretanto com uma sensacional teoria, apresentada na reunião anual do Instituto Arqueológico Americano. A posição dos corpos e os cristais de enxofre sugeriam que no combate foram produzidos fumos tóxicos.

Segundo Simon James, que estuda Dura há 30 anos, os romanos mortos (ou gravemente feridos) foram deliberadamente amontoados num local onde se encontravam dois túneis escavados por cada um dos exércitos. A certa altura, talvez perante um contra-ataque romano, os persas incendiaram os corpos e deitaram ao fogo cristais de enxofre, o que produziu gases letais. Um dos guerreiros persas não fugiu a tempo.

Embora não haja registos históricos da batalha, que se presume foi travada no ano 256 d.C. (mais ou menos quatro anos) sabe-se que os persas tiveram de combater a guarnição romana rua a rua. Dura-Europos era uma criação grega, na altura com mais de 500 anos. O local não interessou aos persas e foi abandonado. Os habitantes foram chacinados ou deportados.

As ruínas ocupam um espaço vasto e foram encontradas por acaso nos anos 20 do século passado, quando soldados indianos do exército britânico tomaram a posição estratégica e ali escavaram trincheiras.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Evidências arqueológicas da Batalha de Teutoburg 3


Evidências arqueológicas da Batalha de Teutoburg 2



Mágnifica máscara militar,possivelmente de um cavaleiro

Evidências arqueológicas da Batalha de Teutoburg

Escavação de um campo de batalha.


São expressivas as magens dos restos de soldados, no campo de batalha...